Diretor Days Gone

Diretor de Days Gone fala sobre orçamento menor na Sony

Explica sobre as escolhas que a empresa precisa fazer para financiar um novo jogo

Raphael Lima
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Editor de Conteúdo
Carioca, marketeiro, bem humorado, criativo e cabeça-dura. Fã de quadrinhos, games e tecnologia.
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O diretor Jeff Ross, que atualmente trabalha na NetherRealm, responsável por Mortal Kombat, falou sobre como a Sony tem um orçamento menor do que a Microsoft para desenvolvimento de jogos.

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Após publicações dizendo que a Sony se recusou a financiar Days Gone 2, Ross foi perguntado sobre os motivos da recusa, em entrevista a David Jaffe, criador de God of War.

A continuação do game teria um modo cooperativo em mundo aberto, que foi idealizado para o primeiro mas não foi possível cumprir. Isso aumentaria o orçamento para o desenvolvimento do game, com o crescimento da equipe que foi de 45 para 120 funcionários e a necessidade de servidores para suportar o modo online.

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Ross mencionou que Sony não teria o mesmo dinheiro que a Microsoft para investir em jogos diferentes, assim dona do Playstation luta para sobreviver a cada nova geração de consoles, tendo que escolher novos projetos de olho no orçamento.

O retorno dos investimentos para jogos vem de 4 ou 5 milhões de cópias vendidas, é preciso haver confiança nesse retorno, uma vez que a Sony não tem o dinheiro que a Microsoft tem e preisa usar de forma inteligente para permanecer focados em um catálogo diverso.”

“A Sony precisa gerenciar de forma responsável seu negócio. Eles tomam decisões baseadas na previsão do retorno do investimento, pois precisam de dinheiro para financiar os próximos jogos,” completou Jeff Ross.

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Outro ponto citado na conversa foi que a Sony baseou seus últimos 10 anos em jogos singleplayer com ótimos gráficos e histórias incríveis, porém esses jogos não fazem tanto dinheiro quanto jogos online, como Fortnite, por isso precisam ter esse cuidado em escolher quais jogos vão financiar.

Ele finalizou a entrevista dizendo que a Sony não força os estúdios a fazer o que ela quer, mas apontam que as apostas nos projetos têm que significar um retorno financeiro, caso contrário os projetos serão recusados.

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