Em uma reunião com acionistas, Bob Chapek, CEO da Disney, falou sobre a demissão da atriz Gina Carano da série O Mandaloriano.
“Defendemos valores que são universais. Valores de respeito, valores de decência, valores de integridade e valores de inclusão”, disse Bob ao ser questionado sobre a existência de uma lista de “atores proibidos” feita pelo estúdio.
A demissão de Gina foi anunciada pela produtora Lucasfilm, na ocasião postagens em uma rede social feitas pela atriz compara o sofrimento dos judeus na 2ª Guerra Mundial com o suposto preconceito enfrentado por negacionistas e golpistas atualmente.
Carano compartilhou um post de Tik Tok, uma comparação do clima político dividido com a Alemanha nazista.
“Judeus foram espancados nas ruas, não por soldados nazistas, mas por seus vizinhos… mesmo por crianças. Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que para chegar ao ponto onde soldados nazistas poderiam facilmente reunir milhares de judeus, o governo primeiro fez seus próprios vizinhos odiá-los simplesmente por serem judeus. Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas”, escreveu ela na publicação.
Após o ocorrido, o estúdio emitiu um comunicado dizendo: “Gina Carano não está atualmente empregada pela Lucasfilm e não há planos para ela no futuro. Ainda assim, suas postagens nas redes diminuindo as pessoas com base em suas identidades culturais e religiosas são abomináveis e inaceitáveis”.
Também segundo o insider Daniel RPK, a atriz depois de ter sido demitida pediu uma nova chance a Disney, e a empresa comandada por Chapek disse um um sonoro não para a atriz.