Se você ainda não percebeu eu irei contar, estamos em uma semana especial sobre os livros da autora Becky Albertalli! Mas antes de entramos no próximo, que é Os 27 Crushes de Molly, precisamos fazer algumas comparações entre o livro e o filme de Com Amor, Simon, preparados?
Bom, tanto o livro quanto o filme resgata a simplicidade ao tratarem de assuntos polêmicos até mesmo para os dias em que vivemos. O interessante foi que cada um desses meios adaptou o assunto principal de forma em que fosse não apenas atrativo, mas também reflexivo. A ideia principal da adaptação foi trazer para as telas uma história ainda mais fácil de nos apaixonarmos e nos conectar a ela.
Claro, sempre haverá mudanças na hora de passar o que está nas folhas para o áudio visual, mas neste caso as modificações fizeram muito sentido. Como por exemplo, para reforçar ainda mais a questão da amizade acima de tudo, no filme temos a personagem Leah gostando do Simon, coisa que no livro a Leah gosta do Nick. Muitos fãs não gostaram muito dessa mudança e acharam um pouco apelativa, mas foi um ponto que os produtores e roteiristas viram que a amizade superou essas “barreiras”.
Algumas outras alterações foram relacionadas e algumas cenas, não que foi totalmente diferente do livro, mas elas tiveram um outro caminho. Um exemplo é a cena da lanchonete em que Simon, Abby e Martin estão ensaiando para peça. No livro a cena acontece de um maneira cômica, porém a do filme acaba sendo mil vezes mais engraça. O diretor Greg Berlanti conseguiu passar a real essência do momento para os telespectadores. Outra cena que ficou muito amorzinho no filme, foi o momento em que Simon conhece Blue. Ambas foram no parque de diversão, mas uma em um brinquedo e outra em outro brinquedo. Porém isso não importa, o filme transmitiu o sentimento verdadeiro que o personagem Simon estava sentindo e as inseguranças do Blue. E como foi lindo ver esse casal ganhando vida nas telonas.
Não podemos esquecer também que algo que foi muito positivo no filme e deu uma dinâmica nele, foi o fato deles terem trabalhado nas opções de quem poderia ser o Blue. No livro passamos boa parte com a visão do Simon achando que o Blue pode ser apenas aquela pessoa. Já no filme isso é bem diferente, pois a cada momento surge um personagem que faz o Simon acreditar que ele pode ser o Blue. Isso deixou uma dinâmica e até mesmo bem divertido.
Sobre a contextualização da história, o filme é bem melhor que o livro. Eles tiveram o cuidado de contar como tudo começou, que foi realmente quando Simon conhece Blue, o início da troca de e-mails. O desenvolvimento dessa amizade, amor, paixão, é bem trabalhada, toda a evolução das conversas, até o sem querer Love, Jacques que Simon envia. Isso realmente deu de mil a zero no livro.
No geral temos um livro e filme que simplesmente se casam e se complementam. Impossível não amar o filme. Se você leu o livro sem dúvidas não terá do que reclamar desta adaptação, mesmo, é claro, com algumas coisinhas que vai nos incomodar, como cenas legais que não foram gravadas. Mas resultado final foi simplesmente incrível, pois é fácil ver que eles conseguiram extrair a ideia principal do livro, mudando algumas coisas, mas não descaracterizando a história. Tanto no livro, quanto no filme temos um Simon que apenas quer viver uma grande história de amor.