Felipe do Canal Triplo F
O serviço de streaming Netflix conseguiu algo considerado impossível. Fazer uma grande adaptação sobre a ascensão e queda de Pablo Escobar. Projetos envolvendo o notório narcotraficante atormentam executivos de Hollywood há anos e dificilmente os projetos saem do papel. O fato até virou tema de uma das temporadas da série Entourage da HBO, onde o astro enfrenta dificuldades para fazer um filme intitulado Medellín.
Agora a Netflix vem para mostrar o que alguns já suspeitavam. A série não gira em torno de Pablo Escobar, mas sim contar a história do narcotráfico. O próprio José Padilha, diretor de Tropa de Elite e um dos criadores da série já havia abordado o assunto.
Veja abaixo o vídeo que confirma a nova temporada, em 2017:
O Marketing da Netflix tomou uma decisão ousada, utilizando um Spoiler como chamariz para a segunda temporada. A frase “Pablo Dies” (Pablo Morre) pode ser vista nas redes sociais em publicações da própria Netflix. Com esse anúncio de mais duas temporadas, a estratégia de marketing ficou um pouco mais clara. Ao anunciar publicamente que Pablo Escobar morreria na segunda temporada, e pouco tempo depois anunciar que mais duas temporadas estariam por vir, a Netflix conseguiu sedimentar o posicionamento da série de contar a história do narcotráfico como um todo, e não somente de uma figura central.
Isso pode originar uma série antológica nos moldes de American Horror Story, e mostrar uma evolução do crime organizado em vários países. As duas próximas temporadas irão girar em torno do Cartel de Cali, maior concorrente de Escobar. Este Cartel chegou a níveis que o Cartel de Pablo não conseguiu. E após a segunda temporada, o que impede uma temporada no México ou até uma no Brasil? Imaginem a história de Fernandinho Beira Mar nos padrões de Narcos. Sua captura, seu controle absoluto mesmo de dentro da cela.
A decisão de expandir a série foi extremamente acertada e pode render muitos frutos.
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Revisado por: Bruna Vieira.