A trama começa com um grupo de pessoas sofrendo experimentos genéticos durante a Guerra Fria na União Soviética, que lhes confere poderes especiais e característicos em cada um, além de não envelhecerem, porém nunca chegaram a ser utilizados.
Há uma passagem no tempo até os dias atuais enquanto ocorre um teste de armamento e surge o vilão: Kuratov, que montou um laboratório clandestino, sendo responsável pelo experimento nos protagonistas e agora ameaça a segurança mundial. Para detê-lo, o governo mobiliza uma operação especial que conta com a major Elena, chefe da Organização “Patriota” e inicia o “Projeto Guardiões”, que busca encontrar e recrutar os supostos heróis (enredo bem familiar, não?!).
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A equipe é composta por: Ler, que pode manipular a terra (no maior estilo Avatar: A Lenda de Aang), Arsus, o brutamontes que pode se transformar em um urso, Ksenyia, o elemento feminino que é imune a temperaturas e pode ficar invisível e por último Khan, que além de força e agilidade absurdamente aumentada possui duas lâminas extremamente afiadas que o permitem fatiar carros como manteiga. Embora com cenas de combate bem coreografadas, não são suficientes para compensar a falta de carisma dos heróis.
O vilão Kuratov mais se assemelha visualmente ao Bane dos quadrinhos de Batman, além de muitas das cenas remeterem a filmes como: os Vingadores, Esquadrão Suicida, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e Quarteto Fantástico. A direção de Sarik Andreasyan falha com um enredo genérico e que não foge do tosco, efeitos de computação gráfica fracos, enredo clichê e previsível e cenas em sequência desconexas, e outras com apelo emocional forçado, tornando-as totalmente incoerentes e criando diálogos sofríveis.
A premissa se diverge absurdamente do resultado final, que mais acaba parecendo um filme de comédia com humor ácido, porém consegue divertir se não for levado a sério.