A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou ainda em 2017 o vício em games como um distúrbio mental, classificação já utilizada de forma independente em alguns países europeus como o Reino Unido.
Os sintomas dos distúrbios que serão observados nos pacientes diagnosticados pelo período de 12 meses, incluem a falta de controle do usuário quanto a frequência de jogar, a prioridade dada pelo paciente para os videogames e o aumento da frequência do ato de jogar e das consequências negativas dessa decisão.
Diversos portais e revistas especializadas em games tem levado esse assunto a uma discussão bem séria entre seus usuários já que “jogar videogame em excesso” literalmente não é saudável (ou melhor, nunca foi). A diversão passa do limite do saudável para se tornar uma doença com sintomas, tratamentos e cuidados.
Apesar de tardia, a decisão da OMS em considerar oficialmente o vício em games como uma doença foi de extrema importância e seu debate tem gerado conscientização para jogadores, filhos e pais. Ainda que muitos considerem lindo seus filhos sabendo perfeitamente como manusear um celular ou um tablet é preocupante saber que essa é a forma adotada por muitos para fazerem seus filhos “ficarem quietos” . Para os jogadores de longa data, joguem a primeira pedra quem nunca ouviu isso quanto aos consoles quando eram crianças.
Entretanto, em meio a tanta violência, dar a liberdade para as crianças e jovens “irem para a rua brincar ou sair” se torna algo inviável e se distrair ou distrair esse público com os consoles torna-se o caminho mais fácil, mas não o mais correto.
Mesmo assim, é preciso lembrar que por mais maravilhoso que seja o nosso amado mundo dos games, sair, namorar, conhecer pessoas e tantas outras coisas não tem preço. E claro, passar um tempo com os pequenos, mostrá-los coisas e lugares novos pode ser tão divertido e desenvolvedor quanto uma tarde “zerado” algum jogo. Afinal, é melhor cuidar para não precisar remediar e isso serve também para os jogadores de todas as idades.