Gerard Butler é um cientista que não sabe muito bem seguir ordens. Responsável pela construção de uma máquina que ocupa quase toda a atmosfera da Terra, ele evita que o mundo entre em colapso, controlando assim o clima do planeta. Bom sem a máquina o mundo simplesmente acaba, ou quase isso.
Tempestade: Planeta em Fúria é uma sessão da tarde, com efeitos especiais hilários que chegam a beirar o ridículo, com inclusive cenas no Rio de Janeiro (ou tentaram parecer) onde uma onda congelante varre a costa em um dia de sol tranquilo. Claro, o roteiro dá razão para isso, mas nem aquilo que o filme poderia ao menos ser bom (efeitos especiais) ele consegue.
A direção e o roteiro parecem ser dois entes preguiçosos que passeiam pela ideia simples de que “se podemos criar uma cenário de clima maluco, podemos fazer tudo”, a cena mais engraçada do filme e que fez críticos na sala caírem na gargalhada, deveria ser séria, para você ver o nível da ideia do filme. Atores mal aproveitados, como Ed Harris, apenas estão no filme para justificar que todo o orçamento foi gasto na contratação deste e de Andy Garcia e que o resto foi tudo improvisado. Pelo menos quero acreditar que foi.
Eu poderia dizer que o filme lembra 2012 e O Dia Depois de Amanhã, mas não, não. Este filme é uma comédia de fato, não se leva a sério e pelo jeito não se quer levar.
Com história e roteiro previsíveis, ignorando a ciência em um filme de ficção cientifica (na verdade ele se passar em 2019, logo ali), Tempestade: Planeta em Fúria serve apenas para fugir de Thor nos cinemas caso não queira ver. Mas lembre-se, cinema ta caro!